segunda-feira, 31 de março de 2008

A história de uma casa

Casa ré.




Na falta de uma imagem que ilustrasse melhor...

O tempo de um cigarro

O cigarro dura o tempo de uma vida,
de um trago, de uma tarde, de uma música, de um sorriso, de uma soneca, de uma idéia, de um sonho, de um amor...

Assim, como a intimidade, é o cigarro.

Dura pouco. De vez em quando, muito. De vez em quando nada.

sexta-feira, 28 de março de 2008

Banho de Mar

domingo, 23 de março de 2008

É, gente, os feriados acabam...

Adoro reparar no quão estúpidas são as dúvidas que surgem nos feriados.

Tipo, a gente toma skol ou antártica? Fica nessa praia ou vai pra outra? Pede uma porção pros dois ou uma pra cada? Entro no mar agora? E se eu tirar uma soneca?




O problema é que os feriados, como tudo nessa vida, acabam.



Mas virão outros, não se preocupem.

quarta-feira, 5 de março de 2008

As crianças


Seguindo a linha de raciocínio da postagem a respeito da terceira idade, venho agora falar um pouco das crianças. Essas sim são belas e especiais. Não todas. Assim como nem todos os velhinhos são uns filhos da mãe. Só a maioria.

Ando reparando como as crianças me fazem feliz, mesmo sem se darem conta. Eu ando por aí rindo delas. Sorrindo pra elas. Em primeiro lugar, me encanta a maneira como andam – as que já andam. Vão por aí, com suas roupinhas fofas, trocando as perninhas, super desequilibradas. Parecem que vivem na iminência do tombo. Andam como se estivessem bêbadas, trôpegas. E muitas vezes não caminham, saltitam. Parece que têm uma energia particular, perninhas de mola, pescoço mole, moleira afundada, sei lá. Mamadeiras de guaraná em pó.

E quando choram? São muito engraçadas. São ridiculamente engraçadas. Sofrem com as coisas bobas e desnecessárias. São desprovidas de bom senso, se permitem os mais absurdos caprichos. Deve ser muito bom poder abrir o berreiro no meio da rua simplesmente porque seu irmãozinho menor ganhou um colinho de mamãe. Deve ser bom mesmo, senão elas não fariam tão amiúde. Não lembro de como é a sensação de fazer manha porque sim. "Por que? Porque sim".

Outra coisa que acho o máximo é como olham para nós – gigantes. Olham assim de soslaio, de ladinho, de cima a baixo. Olham com um interesse todo particular, como se quisessem entender nossas ações, tão sem propósito. Tipo, porque meu pai está tão nervoso, gritando com um telefone no ouvido? Que louco! E porque minha mãe fuma essa coisa fedorenta e desagradável? Que louca! E mais, como minha mãe não quer ir pra piscina comigo? Lá é tão mais legal que aqui fora! E por que meu pai não quer brincar de boneca? Eu poderia emprestar a Lu Patinadora pra ele...

É que nós realmente fazemos umas coisas... somos muito tolos. Espertos são os pequenos, que vivem num mundo tão mais bacana e cheio de aventuras e mistérios.

Me lembro de uma vez escutar um filhote perguntar a seu pai: Pai, jacaré come azeite? A pergunta me pareceu totalmente pertinente. Afinal de contas, se azeite é tão gostoso e faz tão bem à saúde... os jacarés deveriam de comer.

Ah, e o jeito que falam também é muito divertido. Parece que não têm um controle muito efetivo da língua e dos lábios – novamente como os bêbados. Falam tudo meio atropelado, meio errado, do jeito que dá. E falam à beça, não têm pudores. Ainda bem! Porque assim posso continuar rindo-me delas pelas ruas.

segunda-feira, 3 de março de 2008

Ai, Andalucía...