terça-feira, 17 de junho de 2008

Um dia.

Sol no telhado. Calor. Um cigarrinho. Uma garrafa de água e um livro. Logo depois: música, samba, Brasil.

Aí aquele banho fresco e roupa limpa. Sair a pé. Caminhar. Ver a luz das tardes intermináveis de Madrid. Sorrir. É amarelo, dourado.

Entrar num café. Tomar um café. Ou uma caña. Respirar fumaça. Fazer fumaça.

Seguir.

Subir e descer. Andares, metrôs, ruas, ânimos.

Estar calada. Lembrar. Pensar. Imaginar. Sofrer. Sonhar.

Aí, casa. Meu universinho. Minha bolha. Minha burbuja. Meu lugar.

Sono. Sonho.

E logo, logo, amanhece outra vez na minha janelinha de ver o mundo lá fora.

Pássaros. Nuvens. Vizinhas. Janelas. Antenas. Sóis.

E, depois, luas e estrelas.

Dia após dia.

Nenhum comentário: