segunda-feira, 13 de abril de 2009

Confissões



Devo confessar que ainda penso em ti. Que ainda povoas os meus sonhos. Que imagino como será o nosso reencontro. Que gostaria de poder me atirar aos teus braços, sem vacilar.

Que quero ver a tua cara, a tua barba, o teu sorriso, os teus olhos. De perto. Quero te beijar, te abraçar, te cheirar. Chorar de alegria agarrada no teu pescoço. Sorrir, fazer amor, dormir de conchinha, me aninhar no teu corpo.

Tuas reticências me fazem perder o sono. Se ao menos eu soubesse...

Um comentário:

Anônimo disse...

Queixa (Caetano)

Um amor assim delicado
Você pega e despreza
Não devia ter despertado
Ajoelha e não reza

Dessa coisa que mete medo
Pela sua grandeza
Não sou o único culpado
Disso eu tenho a certeza

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa

Um amor assim violento
Quando torna-se mágoa
É o avesso de um sentimento
Oceano sem água

Ondas, desejos de vingança
Nessa desnatureza
Batem forte sem esperança
Contra a tua dureza

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Senhora, serpente, princesa

Um amor assim delicado
Nenhum homem daria
Talvez tenha sido pecado
Apostar na alegria

Você pensa que eu tenho tudo
E vazio me deixa
Mas Deus não quer que eu fique mudo
E eu te grito esta queixa

Princesa, surpresa, você me arrasou
Serpente, nem sente que me envenenou
Senhora, e agora, me diga onde eu vou
Amiga, me diga...